A importância da prática de exercícios físicos para a saúde reflete em muitos aspectos nas atividades diárias dos praticantes. A transição de um estilo de vida sedentário para a prática de hábitos saudáveis pode ser sentida tanto emocional quanto fisicamente, e os benefícios são enormes.
O tipo de exercício ou atividade pode variar, e os benefícios ocorrerão da mesma forma. Por exemplo, seja por meio de exercícios em grupo ou atividades individuais (como musculação), todos devem escolher a atividade que melhor se adapta às suas atividades diárias e condições físicas.
Benefícios do exercício físico e contribuição para a saúde:
- Reduz os riscos de desenvolvimento de enfermidades cardiovasculares, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e hipertensão;
- Controle da taxa de colesterol LDL (considerado colesterol ruim) e aumento do colesterol HDL (uma gordura de boa qualidade);
- Auxilia no controle da hipertensão arterial;
- Ameniza o risco de desenvolver diabetes e controla a taxa de glicose no sangue;
- Menores chances de desenvolver diversos tipos de câncer, principalmente quando a atividade física está associada a uma boa alimentação;
- A importância da atividade física para a saúde também pode ser um fator para o controle de peso, também atrelado a uma alimentação de qualidade;
- Melhora os quadros de depressão, ansiedade, dentre outros problemas relacionados a transtornos psicossociais;
A importância da atividade física para a saúde também está relacionada às crianças
- Além de contribuir com a interação social, evita os quadros de obesidade infantil;
- Em casos de pessoas idosas, a atividade física contribui com a autoestima. Eles se sentem mais fortes, ativos e com disposição para realizar tarefas simples da rotina.
Benefícios para saúde mental.
Sempre soubemos que o exercício físico, além de melhorar o condicionamento físico e a capacidade cognitiva, diminuindo os níveis de ansiedade e estresse em geral, ajuda também a relaxar a mente. O exercício regular pode ter um impacto profundamente positivo na depressão, ansiedade, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH, entre outros.
Em um estudo de referência, 23 mulheres saudáveis, com idades entre 60 e 70 anos, faziam uma hora de caminhada três vezes por semana, acompanhado de exercícios de alongamento e flexibilidade. Após seis meses, houve melhora nos níveis de atenção, memória e agilidade, bem como no padrão de humor em relação ao grupo controle com 17 mulheres sedentárias.
De acordo com as conclusões do estudo, isso sugere que a participação em um programa de atividade física é uma importante alternativa não medicamentosa para a melhora cognitiva de mulheres idosas.
Para manter uma boa saúde mental, você precisa cuidar do seu corpo, ou seja, ter um boa noite de sono, comer bem e fazer exercícios regularmente. Quando fazemos exercícios, nosso corpo libera a endorfina (também conhecida como hormônio da alegria), uma substância natural que auxilia no relaxamento, redução do estresse e da ansiedade, e na melhora do humor.
Além dos cuidados com o corpo, aqui estão algumas dicas para manter uma boa saúde mental:
- Mantenha contato com a natureza;
- Reserve um tempo para relaxar e socializar com amigos, familiares e com pessoas que são importantes para você.
Saúde física
A saúde física, por sua vez, envolve a condição geral do corpo em termos de doença e vitalidade física. Portanto, uma pessoa saudável tem boas funções corporais e funções importantes. Para promover a saúde física, é necessário atingir e manter o peso adequado, reduzir o consumo de álcool e tabaco, e, claro, realizar alguma forma de exercício físico.
Consequências do sedentarismo
Um estilo de vida sedentário caracteriza-se pela falta de exercício físico suficiente para manter a saúde, podendo acarretar em danos à saúde física e mental.
De acordo com um diagnóstico publicado na revista médica “The Lancet”, estima-se que ocorram cerca de 5,3 milhões de mortes por exercício insuficiente a cada ano no mundo. Já de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério do Esporte do Brasil, em 2013, o sedentarismo já havia sido constatado em cerca 45,9% dos brasileiros. O estudo denominado “Diagnóstico Nacional do Esporte” afirma que esse problema é mais comum entre as mulheres, cerca de 50,4%. O estudo também mostra o percentual de pessoas sedentárias em outros países do mundo. A Argentina tem a taxa mais alta, no qual cerca de 68,3% da população não pratica exercícios. Em Portugal, essa proporção era de 53%, nos Estados Unidos, 40,5%, na China, essa proporção era de 31%. Os países com menor proporção de populações sedentárias são Índia, Reino Unido e França com 16%, 17% e 22% respectivamente.
Autor do texto: Arthur Dantas de Losso